Portfólio de Infraestrutura de Pesquisa e Inovação e DAI

 

 

No dia 19 de novembro de 2020, o Decanato de Pesquisa e Inovação (DPI) disponibilizou três novas ferramentas para facilitar a busca por informações sobre recursos materiais e humanos destinados à produção científica na Universidade de Brasília: o Portfólio de Infraestrutura de Pesquisa e Inovação, o Painel Analítico dos Grupos de Pesquisa e o Painel Analítico Interativo com os Dados de Infraestrutura de Pesquisa. Os três podem ser acessados via link, ou então pelo item "Pesquisa e Inovação", disponível no menu principal do site da UnB.

 

 

Webnario DPI capa portifolio

Capa do Portfólio de Infraestrutura de Pesquisa e Inovação

 

 

Os produtos foram lançados durante o Webinário Pesquisa e Inovação, transmitido pelo canal da UnBTV no YouTube e recebendo na mesa de abertura::

  • Prof. Cláudia Amorim (Decana de Pesquisa e Inovação da UnB em exercício);
  • Prof. Marileusa Chiarello (Diretora do Núcleo de Informação Tecnológica do Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da UnB - NIT/CDT);
  • Prof. Renata Aquino (Diretora do Parque Científico e Tecnológico da UnB - PCTec).

 

A decana de Pesquisa e Inovação citou o trabalho desempenhado pelo DPI, desde sua criação, para mapear as ações e estruturas de pesquisa e inovação da Universidade, o que resultou na consolidação do portfólio e dos painéis:

  

Esse primeiro mapeamento vai possibilitar que a Universidade de Brasília consiga se organizar de maneira mais efetiva, inclusive a partir de nossa política de inovação, para que possamos então ter uma interação maior não só interna, criando redes e parcerias entre os pesquisadores, mas também – e essa é uma ambição da UnB – uma ligação maior com o setor produtivo.

 

A professora Marileusa Chiarello lembrou o protagonismo da Universidade nos âmbitos da pesquisa e da inovação. Já Diretora do PCTec destacou as ações de interação dos grupos de pesquisa da Universidade com o setor produtivo e com a sociedade:

  

O ambiente de inovação da Universidade de Brasília, com o DPI, o PCTec e o NIT/CDT, vem somar à política de inovação, acrescentando a capacidade de transformar a inovação em uma dimensão institucional, ampla, abrangente e que venha cumprir esse papel de trazer o resultado da ciência e da tecnologia para a comunidade do Distrito Federal e nacional.

 

A apresentação do Portfólio de Infraestrutura de Pesquisa e Inovação da UnB ficou a cargo da coordenadora de Infraestrutura de Pesquisa e Inovação do DPI, Germana Nóbrega. O documento reúne informações referente aos espaços e recursos da Universidade para produção científica, tecnológica e de inovação. Atualmente, a UnB conta com 682 laboratórios, 76 núcleos e 31 centros, além de 43 infraestruturas de apoio.

 

 

Webnario DPI portfolio

Apresentação do Portfólio de Infraestrutura de Pesquisa e Inovação

 

 

O diretor de Pesquisa do DPI, professor Dalton Martins, apresentou os painéis interativos, ressaltando a importância de fornecer acesso automatizado, dinâmico e interativo aos dados da Universidade sobre pesquisa e inovação. A ferramenta conta com filtros que permitem pesquisar por área, subárea, linhas de pesquisa, colaboração internacional e instituições parceiras. O painel mostra os países parceiros dos grupos de pesquisa da Universidade, bem como as respectivas instituições, nacionais e estrangeiras, às quais estão vinculadas. Os usuários também têm acesso a gráficos que mostram a série temporal dos grupos de pesquisa da UnB desde seus primórdios até os dias atuais, além dos links para as páginas na internet de cada grupo.

  

 

Webnario DPI painel

Apresentação do painel interativo dos grupos de pesquisa da UnB.

 

 

Neste mesmo formato, o Painel Analítico Interativo com os Dados de Infraestrutura de Pesquisa da UnB possibilita consultar dados sobre os laboratórios, centros, núcleos e outras instalações do tipo que compõem a estrutura da Universidade. Assim como no portfólio, as informações foram sistematizadas tendo como referência os colégios e as grandes áreas definidos pela Capes.

 

O evento também apresentou as pesquisas da UnB contempladas no Programa de Doutorado Acadêmico para Inovação (DAI). O programa tem por objetivo aumentar a competitividade e capacidade inovadora de empresas brasileiras, fomentar o desenvolvimento científico e tecnológico no país, e fortalecer os sistemas regionais de inovação. O Doutorado Acadêmico para Inovação funciona por meio de colaboração entre cursos de pós-graduação acadêmicos da Universidade com empresas. Enquanto a instituição oferece contribuições científicas para a iniciativa privada, esta entra com um aporte de recursos financeiros em contrapartida. Como citado pelo professor Fernando Araripe, orientador de duas pesquisas no programa:

 

 

Tudo isso tem favorecido a nós, pesquisadores, termos um pouco de segurança em relação a fazer projetos de interações com empresas.

 

O professor também mencionou a movimentação de alunos e egressos da UnB para a criação de empresas e startups, bem como a facilidade de interação acadêmica com empresas menores, que contam com menos burocracia.

 

Luiz André Schllttier, representante da empresa Beta 1-4, que participa de um dos projetos do DAI junto à UnB, descreveu o desenvolvimento dos estudos sobre a bactéria Clostridium saccharobutylicum no uso de agentes industriais como butanol e etanol, além das contribuições quanto às questões de bioeconomia, sustentabilidade e bioenergia. A pesquisa é inovadora e está sendo conduzida durante o doutorado do estudante Jacob Senkbeil.

  

 

Webnario DPI DAI

Apresentação de projeto do Doutorado Acadêmico para Inovação.

 

 

Outro projeto, em parceria com empresa Biotech, está sendo desenvolvido pela doutoranda Roberta Ferreira Barros. Ela estuda a produção de quimosina bovina – enzima utilizada na fabricação de queijo – em microrganismos modificados geneticamente. Como destacado pela pesquisadora:

 

Independente de estar fazendo pesquisa básica ou aplicada, é pesquisa. E não podemos adivinhar o que vai acontecer, é um caminho cheio de surpresas, tanto boas quanto ruins. Por isso, é muito interessante ter a participação de empresas, o fomento público e privado e a estrutura das universidades públicas para nos permitir tentar descobrir um pouco mais do que aquilo que já estamos fazendo.

 

 

 

Créditos das fotos: UnBTV
Créditos das citações: SECOM/UnB, DPI/UnB